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A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, por iniciativa do vereador Francisco Alves (PT), homenageou os 35 anos de inauguração do Estofados Figueira na sessão da última terça-feira (8). A empresa, localizada no bairro de mesmo nome, cresceu com a comunidade e representa, junto com outros empreendimentos do mesmo porte, a base da economia de Jaraguá do Sul.
A solenidade contou com a presença de funcionários da estofaria, filhos, netos e sogros do casal Irineu e Lorena Krutzseh, fundadores e homenageados da noite. O secretário de Indústria Comércio e Turismo, Célio Bayer, representou a Prefeitura na cerimônia.
Francisco Alves fez um breve relato sobre a história da empresa, contada em parte por um vídeo produzido pela TV Câmara. O petista comentou a importância da luta do casal para montar a empresa, fundada em 1975, e as dificuldades enfrentadas, como o incêndio que destruiu o galpão onde funcionava a estofaria no ano de 1983.
“Essa é uma empresa que faz parte da história de Jaraguá. Destaco também a sua preocupação com o meio ambiente, o que reflete o futuro que os donos querem dar aos seus filhos e netos”, disse. Ele aproveitou o momento para falar do desempenho das médias, pequenas e micro empresas de Jaraguá do Sul, que, segundo ele, são as responsáveis pela criação de um milhão de empregos no Brasil em 2009, ano marcado pela crise mundial.
O secretário Célio Bayer, amigo de infância de Irineu, disse que, ao pensar sobre a Estofados Figueira, lembrou das empresas que empregam na faixa de 30 funcionários. Segundo ele, esse segmento faz parte da base da economia do município, mas infelizmente são os negócios com maior dificuldade de manter as portas abertas.
Bayer recordou da época em que estudou no Colégio Abdon Batista. O secretário contou que morou durante a infância no Morro da Boa Vista e que o pai de Krutzseh era dono de alguns troles (veículo de tração animal). Ele pegava carona com Irineu e em troca ajudava a distribuir o leite produzido pela família do condutor.
Irineu Krutzseh se emocionou e disse que as lembranças citadas pelo secretário vieram à sua cabeça no momento em que o ouvia. Ele disse que os troles eram utilizados para suprir o pequeno número de carros existentes na cidade. “Como estava no meio desde pequeno, meu pai me mandou trabalhar e com 16 anos tirei minha carteira de motorista (boleiro, chamava-se)”, contou.
O empresário agradeceu a iniciativa dos vereadores, em especial a Francisco Alves e à presidente Natália Lúcia Petry (PSB), pelo convite e pela homenagem à sua empresa, que teve o prestígio dos funcionários. Nas fotos, a família do casal homenageado e os funcionários que acompanharam a sessão posam para fotos com os vereadores.