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O deputado federal Claudio Vignatti (PT/SC), pré-candidato a uma das duas vagas catarinenses no Senado, visitou Jaraguá do Sul na última sexta-feira. Acompanhado pelo presidente do seu partido, Riolando Petry, e demais correligionários, o deputado cumpriu agenda que incluiu reunião na Câmara, entrevistas e visitas a alguns veículos de comunicação da região e uma reunião com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Wanderlei Passold.
Coordenador da Frente Parlamentar Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional, Vignatti apresentou a Passold as mudanças na Lei Geral da MPE que estão em debate na Câmara dos Deputados e os dados de formalização dos trabalhadores na região da Associação dos Municípios do Vale do Itapocu (Amvali), resultantes da Lei do Empreendedor Individual. Ele se comprometeu de encaminhar os questionamentos do setor para o debate na Câmara.
Entre as propostas está a correção de valores da receita bruta anual do Simples Nacional. As pequenas empresas passariam de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões e, as microempresas, de R$ 240 mil para R$ 360 mil. Já os empreendedores individuais, de R$ 36 mil para R$ 42 mil.
Na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, o deputado foi recebido pelos vereadores de seu partido, Francisco Alves e Justino da Luz, a presidente Natália Lúcia Petry (PSB) e Jean Leutprecht (PCdoB), partidos que já confirmaram alianças no Estado e o apoio à Dilma para a presidência.
Ele apresentou um panorama geral do quadro das eleições no País, onde considera benéfico o fato de Aécio Neves priorizar a eleição em Minas Gerais, para ele um dos Estados mais complexos e com um quadro incomum e que sempre lhe traz resultado positivo. “Minas se protege e se ajuda. Não é a toa que o Estado tem 12 universidades federais e só rodovias federais”, exemplificou, lembrando que o Rio Grande do Sul tem quatro universidades federais e Santa Catarina só recentemente conquistou a segunda, a Universidade do Oeste.
Também defendeu cautela quando se fala na intervenção do PMDB nacional no Estado por conta da reedição de tríplice aliança. “Ainda acho que o ideal é termos cinco candidatos ao governo do Estado no primeiro turno, para irmos para o segundo turno”.
Ele também destaca a importância do Senado. “A Constituição Federal deu muito poder ao Senado. É uma casa legisladora, mais do que revisora, e me coloco à disposição para poder construir coisas boas para o País e o Estado”, reforçou.
