O vereador Isair Moser (PR) alertou, na sessão da última quinta-feira (17), sobre a falta de planejamento e de obras de impacto no município de Jaraguá do Sul. Segundo ele, a população jaraguaense cresce em um ritmo acelerado e a municipalidade deve começar a pensar em ações que irão suprir as necessidades da comunidade num futuro próximo.
Moser explicou que há a necessidade urgente de se pensar em obras e projetos para a melhoria da infraestrutura e da mobilidade urbana no município. “Nossa realidade é assustadora. A falta de planejamento e de obras de impacto, que realmente venham atender as necessidades da população”, comentou.
Para ele, está na hora da Prefeitura se preocupar com essas questões, que exigirão um grande esforço da municipalidade. “Temos que começar urgentemente. Não podemos esperar que o município chegue ao caos urbano para daí pensar em algo e agir”, ressaltou.
A sugestão é que além de se planejar, as questões mais simples, como a manutenção dos serviços básicos e da estrutura do município, não sejam esquecidas. “Não podemos esquecer o popular ‘feijão com arroz’, mas a Prefeitura deve iniciar o planejamento de grandes obras para o município, a exemplo de outros municípios”, explicou o vereador, que citou o exemplo de Florianópolis, que pensa em soluções para os próximos 20 anos.
Para ilustrar o seu discurso, Isair Moser falou sobre a realidade do bairro Vila Nova, que vem tendo um aumento populacional constante. Segundo ele, oito novos prédios estão em construção na área entre a ponte do ponte do Beira-rio e o Posto Mime. “São 260 novas famílias, 770 pessoas e, no mínimo, (contando que haverá um veículo por família) 260 novos veículos circulando naquela área. Há também a necessidade de planejar a rede de energia, água e de esgoto, creches, escolas, postos de saúde. Será que como estão suportam este crescimento tão violento?”, questionou.
O vereador ainda lembrou que as declarações dadas por representantes do Executivo de que os vereadores são os culpados pela falta de ações do município, são infundadas. “Até agora, nós aprovamos 99,12% dos projetos vindos do Executivo”, justificou.
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