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VEREADORES NÃO QUEREM MAIS OUVIR QUE ATRAPALHAM PREFEITURA

[b]Discussão em torno do assunto surgiu quando líder do governo agradeceu o empenho na limpeza da pauta[/b]

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Após a aprovação de mais de 30 projetos, na sessão da última terça-feira (13), o líder de governo, vereador Ademar Possamai (DEM), agradeceu em nome do Executivo o esforço da equipe interna da Casa e das comissões (compostas pelos vereadores), que deram condições para votação a maioria das matérias pendentes (muitas delas propostas pela Prefeitura) antes do recesso de 15 dias.
Possamai aproveitou para explicar, ainda, que a Câmara funciona normalmente durante o recesso e que somente as sessões são suspensas durante o período. Segundo ele, o recesso é necessário para que os vereadores façam uma revisão do trabalho durante o primeiro período do ano e para a organização das agendas. “Isso se faz mais necessário agora no período eleitoral”, frisou.
O vereador Amarildo Sarti (PV) gostou do gesto do líder de governo pelo mesmo ter lembrado das comissões, que analisam e dão um parecer para que os projetos sejam votados. E reforçou que a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul está pronta para ajudar no que for preciso, “apesar de muitas vozes correntes dizerem que a Câmara atrapalha o serviço feito pela Prefeitura”.
O líder de governo adotou uma posição diplomática e disse que as brigas políticas são pessoais e estão fora desta questão, pois busca o sempre o interesse público. “Essa brigas políticas cada um julga como bem entende. Sempre tenho elogiado do trabalho legislativo feito aqui na Câmara”, explicou Possamai, ao reforçar o apoio ao trabalho feito durante as votações.
O vereador Justino Pereira da Luz (PT) disse que estava evitando entrar na questão política dos acontecimentos, mas já que o tema foi abordado, aproveitou para dizer que fica aborrecido com as reclamações e isso não é o que ele escuta nas ruas. “Hoje, fui cobrado por um operador de máquina, que por sinal estava operando irregularmente. Ele me perguntou o porquê das obras não estarem saindo e disse que a Câmara não deixa a prefeita trabalhar”, comentou o petista, ao lembrar que mais de 99% dos projetos do Executivo encaminhados são aprovados pela Câmara e os poucos rejeitados o foram porque não atendiam ao interesse público.
“Expliquei que a Câmara está fazendo é o papel de investigar o que é público. Espero que o que o Amarildo falou seja escutado e praticado”, desabafou Justino. Seu colega de bancada, Francisco Alves, disse que também foi agredido verbalmente e quase fisicamente por moradores revoltados porque a Ilha da Figueira, bairro onde ele mora, não recebe obra nenhuma por ele ser um vereador de oposição.
“Não estamos pedimos nada que não seja direito do cidadão. Quem paga nossos salários são os contribuintes, espero que a administração seja de A a Z. Isso é que é importante”, alertou Francisco, para quem a presença dos alunos, para saberem como está funcionando a administração de Jaraguá do Sul, é muito importante.

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