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ADVOGADO REFORÇA QUE DENÚNCIA SE BASEOU EM RELATÓRIO DA CEI

[b]Airton Sudbrack ratificou em seu depoimento à Comissão Processante que confia no trabalho dos vereadores, mas que sentia necessidade de ver a investigação continuar Ele destacou que a denúncia não tem nada de pessoal, mas tem fundamento em relatório[/b]

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[img align=left]https://www.jaraguadosul.sc.leg.br/uploads/thumbs/c8d777cd-6147-6365.jpg[/img]
O advogado Airton Sudbrack reiterou na manhã desta terça-feira que confia no relatório da Comissão Especial de Inquérito, a CEI da Schützenfest, e que foi com base nas irregularidades apontadas pelo mesmo que formulou a denúncia que resultou na instalação da Comissão Processante da Schützenfest, em andamento na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, sob a presidência do vereador Jaime Negherbon (PMDB).
A declaração de Sudbrack foi dada em depoimento dentro da série de oitivas da comissão. Ele foi ouvido a pedido da defesa da prefeita Cecília Konell, investigada no processo de apuração das denúncias de infração político-administrativa e atos de improbidade detectados no relatório final da CEI da Schützenfest. O advogado, sua mulher e também advogada Sônia Sudbrack, o radialista Sérgio Peron e a servidora pública Tassiana Gesser formularam a denúncia com base nos indícios detectados no relatório final da CEI.
Ao ser questionado pelo relator Amarildo Sarti (PV) sobre as conclusões do relatório da CEI, Sudbrack respondeu que entende que há validade no que foi apurado pela comissão, presidida pelo vereador Jean Leutprecht (PC do B), e que as denúncias seguiram fielmente os indícios apontados no relatório. “É importante deixar assentado que essa não é uma acusação pessoal, mas foi apresentada e fundamentada no artigo 5º, inciso I do decreto 201/67; que a denúncia não parte de quem a subscreveu, mas sim no trabalho desenvolvido pelos vereadores durante a CEI”, argumentou o advogado.
Airton lembrou que o ex-secretário de Administração e da Fazenda Ivo Konell, testemunha e marido da prefeita, disse anteriormente que traria documentos importantes para a apuração das denúncias. “Soube pelo jornal que o senhor Ivo Konell disse que haveriam documentos a serem juntados e solicito que esses documentos venham à baila para subsidiar essa comissão”, cobrou.
Os documentos a que o advogado se referia e que Konell por inúmeras vezes fez menção de entregar foram protocolados pelo ex-secretário no final da tarde desta terça-feira na Câmara. A comissão agora deve se reunir para analisá-los.

[b]ASCENÇÃO POLÍTICA[/b]

Ivo Konell havia acusado Sudbrack de usar a denúncia para ascender politicamente. Questionado se esta acusação seria verdade pelo vereador Justino Pereira da Luz (PT), o advogado respondeu: “Em absoluto, milito em prol da democracia desde quando ela nem tinha espaço. Na peça, assinalamos o direito de ampla defesa, garantido a Cecília. Dizer que estou me valendo dessa situação para projeção política seria hipocrisia da minha parte. Isso não faz parte da minha formação como homem público, não faz parte da minha formação política”.
Ele ressaltou, ainda, que essa acusação tem como objetivo diminuir o trabalho desenvolvido pelos vereadores da CEI da Schützenfest e que se houve desvio de verbas, há a necessidade de apuração das denúncias. “Nós temos que apurar até as últimas consequências se houve desvio de dinheiro público e que lesou o Poder Executivo. As denúncias foram feitas nos exatos termos das denúncias do relatório que vocês mesmos fizeram”, ressaltou Sudbrack, ao se referir ao trabalho dos vereadores.
O advogado da prefeita, Moacir Silveira, acusou Airton de ter imputado acusações à Cecília. “Como advogado renomado da cidade, você tem ciência de que acusou a prefeita e que poderá ter responsabilidade civil e criminal sobre isso”, questionou Silveira. Sudbrack mais uma vez explicou que a peça desenvolvida para dar entrada no relatório foi feita com base no que foi apurado pelos vereadores.
Da mesma forma como tentou desqualificar a denúncia de Airton Sudbrack, o advogado Moacir Silveira também o fez com a servidora Taciana, ouvida na semana passada, tentando atribuir à mesma responsabilidade por acusar a prefeita. Taciana respondeu que não tem o conhecimento jurídico necessário, e por isso mesmo, com base no relatório da CEI subscreveu o pedido que de uma Comissão Processante fosse aberta para dar andamento aos trabalhos.
Outro denunciante, o jornalista Sérgio Peron, enviou ainda na tarde de segunda-feira um e-mail, também postado em seu site, em que apresenta os motivos para não comparecer ao depoimento. Peron se revelou decepcionado: “O pedido feito para a instalação da CP tem todas as informações, os embasamentos legais e fundamentações, onde apontamos cada erro e a capitulação legal.
As negociatas políticas nos dão mostras claras de que estamos servindo de escada para conchavos, trocas perdulárias, jogos de interesses, onde o tilintar dos cofres públicos fala mais alto que a razão, a dignidade, a honestidade e a própria verdade. Quando os interesses irreveláveis se sobrepõem aos interesses do povo, é hora de deixar tais políticos à própria sorte. Como disse em postagem no site; RATIFICO TODO CONTEÚDO DO PEDIDO DE COMISSÃO PROCESSANTE, mas não vou servir de partícipe do grande circo que está sendo armado.
Vou continuar a luta e os conclamo para tal, mas do mesmo modo que iniciei há um ano, denunciando o que seria uma das “maiores falcatruas” da história de Jaraguá do Sul, sem contar com a política mesquinha, sórdida, lamacenta, rasteira, que vejo e testemunho sendo praticada em Jaraguá do Sul.”

[b]Faltas injustificadas do terceirizado e da fornecedora[/b]

Os membros da Comissão Processante da Schützenfest tinham planos de ouvir ainda na manhã de terça-feira, os depoimentos de Maria Madalena Espíndola, dona da Distribuidora de Bebidas Príncipe, de Joinville, e de Genilson Medeiros, dono da Fábrica do Show – empresa que fez a organização da 21ª Schützenfest. Porém, os depoentes não apresentaram justificativa para a ausência.

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