A vereadora Natália Lúcia Petry visitou na tarde de ontem, 27, colégios onde estão alojados músicos que participam da 9ª edição do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc 2014). Para a parlamentar, a intenção foi verificar as condições das instalações onde estão localizados os músicos que vieram de outros estados e países.
Ela se surpreendeu com a quantidade de elogios a organização do evento. A trompetista capixaba Daiana, alojada no IFSC (Centro), foi uma delas. Ela salientou que não há do que reclamar, pois estão recebendo transporte, café da manhã, almoço e jantar que foram inclusos no valor pago pela inscrição. Daiana disse que as instalações oferecem o conforto necessário. Quanto ao evento, resumiu em uma só palavra: “Maravilhoso”.
Já para o maestro florianopolitano.e o saxofonista paulista, ambos alojados na Escola Municipal Valdete Piazera, as instalações poderiam oferecer beliches para acomodar melhor os músicos que estão dormindo em colchões. Apontaram também os banheiros, a manutenção das instalações (fechaduras quebradas, falta de porta nos chuveiros, etc) e a falta de sinal de internet, como sendo os pontos negativos do alojamento, deixando claro que é estavam apontando as pequenas falhas somente no alojamento, pois o FEMUSC está impecável.
“São dois banheiros para quase 70 músicos”, afirma o maestro catarinense, e continua: “Mas, tirando isso, o evento está muito bem organizado e é um divisor de águas para os músicos que participam pela primeira vez.”
O baiano Joader, também instalado na Escola Valdete Piazera, integrante da Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia, afirma que “está tudo ótimo, não tem do que reclamar”.
O ponto negativo da visita foi na Escola Municipal Athayde Machado, onde a vereadora recebeu reclamações pela falta de ar condicionado e até de ventiladores em algumas salas.
Segundo o músico e bombeiro voluntário de Joinville, Luan, eles tiveram que apelar para os colegas dos Bombeiros Voluntários de Jaraguá do Sul que emprestaram ventiladores e climatizadores para que os onze integrantes da banda dos Bombeiros Voluntários de Joinville conseguissem suportar o calor.
“Ficamos com pena dos músicos que estão em outras salas que não tem sequer um ventilador de teto”, afirma o trompetista Luan, “até às três horas da madrugada, não tem como dormir com tanto calor”, conclui o músico.
A vereadora explicou que esse problema é vivido durante a maior parte do ano pelos alunos dessa e das outras escolas municipais que não dispõem sistema de ar condicionado. Lembrou que vem apresentando essa solicitação desde 2009, fornecendo inclusive planilhas de custo, pareceres técnicos e outros documentos que embasam a necessidade desse investimento.
Exceto por esse ponto negativo e que, espera a vereadora, seja resolvido ainda em 2014, os visitantes deixaram claro que a cidade está de parabéns pela realização do evento e que continuarão voltando nas próximas edições.