Na sessão desta terça-feira, 17, os vereadores Natália Lucia Petry, Jocimar de Lima, Jeferson de Oliveira e Arlindo Rincos sugeriram ao Executivo, adoção de um pacote emergencial de medidas pós-enchente para atender a famílias atingidas pela cheia histórica na cidade.
Natália Petry apresentou, através das indicações nº 268 e 269, que o Município desenvolva um plano de cotas para alagamento para as ruas na cidade semelhante ao implantado em Blumenau e que o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae) providencie a redução das taxas próximos três meses, mantendo a média de consumo do mês anterior, para os munícipes e empresas atingidas pelas cheias. A parlamentar também apresentou uma moção de apelo para que as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) adote mecanismos para reduzir o valor da tarifa de luz para os atingidos.
Jocimar de Lima sugestionou uma revisão nos valores cobrados pela consumação mínima de água e luz. Ele citou que o Samae cobra R$ 21 pela tarifa mínima de água. Embora o parlamentar concorde com um pagamento mínimo, ele defende outro modelo de cobrança, de modo a desonerar o consumidor que tem economizado no dia a dia. Jeferson de Oliveira solicitou que a tarifa mínima seja baseada em um estudo estatístico do consumo médio que leva em conta o social. “Não dá para pagar R$ 280 para religar a água, ainda mais neste momento difícil”, disse.
Arlindo Rincos sugestionou instituir temporariamente o programa auxílio-aluguel. O vereador argumentou que é uma forma de auxiliar as famílias que se encontram em dificuldades financeiras. Também sugestionou marcar uma reunião com a diretoria da Associação das Imobiliárias da cidade para discutir o assunto. “Precisamos adotar algumas medidas para ajudar os necessitados”, disse.