O servidor do Instituto Federal de Santa Catarina em Jaraguá do Sul (IFSC), Fabio Mencheim, utilizou a espaço da Tribula Popular da sessão de quinta-feira (16/07), para fortalecer o movimento de paralização do Instituto. Ao todo, são 22 campi em 20 cidades que dão vida ao IFSC em nosso estado.
Segundo Fábio, a educação não está sendo prioridade no Brasil. “Cortes de nove bilhões de reais estão sendo feitos nessa área”, afirma. Ele ressalta que isso aumenta o número de servidores descontentes e as contas das instituições são pagas com atraso, afetando toda a qualidade do ensino.
Os servidores públicos federais, que estão reunidos no Fórum das Entidades Nacionais, possuem diversas pautas gerais e específicas de cada categoria que estão sendo solicitadas. Uma das reivindicações principais do movimento é a reposição salarial linear de 27,3%. “Essa porcentagem não é aumento”, explica Fábio. Segundo ele, esse valor repararia apenas as perdas inflacionadas acumulas de 2010 a 2015. “Não foi registrado aumento de salário efetivo nesse período porque não temos data base definida”, conta o servidor.
Em Jaraguá do Sul o IFSC conta com dois campi: um próximo a Câmara de Vereadores, na Rua Getúlio Vargas, centro da cidade e outro próximo a Católica de Santa Catarina, na Rua dos Imigrantes, no Rau.