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Distribuição de remédios é abordada

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Após a reunião na sala em U, os vereadores estenderam o debate sobre a distribuição de medicamentos pela Farmácia Básica do município também para o plenário, durante a sessão desta terça-feira, 16. O tema tem sido abordado de forma recorrente nas últimas sessões, por conta da restrição nos fornecimentos somente para receitas provenientes do SUS, a vigorar a partir de março.

A vereadora Natália Lúcia Petry, que agendou a reunião com os representantes das secretarias da Fazenda e da Saúde, disse que uma das dúvidas sanadas e uma das principais preocupações era com relação aos pacientes que utilizam medicamentos em caráter contínuo. Conforme ela, o serviço está sendo organizado para garantir um atendimento diferenciado a estes casos.

“Mas de toda forma não vai eximir estas pessoas de entrarem na rede para conseguir a medição. Todos terão acesso, mas precisará ter uma organização prévia”, comentou, sugerindo também que a população busque a medicação através da Farmácia Popular do Brasil, na Reinoldo Rau.

O vereador Jeferson de Oliveira lembrou, no entanto, que nem toda medicação disponível na farmácia básica é fornecida na popular. “Nestes casos a pessoa terá de arcar”. Já Arlindo Rincos disse que a preocupação é com o aumento na demanda das consultas nos postos de saúde, com a provável migração dos planos para a rede pública.

Conforme o vereador João Fiamoncini, levantamento da Prefeitura indica que atualmente 47% das pessoas que recebem medicamentos na Farmácia Básica são oriundos de consultas particulares e convênios. “Imagine se todos estes procurarem os postos de saúde, o caos que vai dar”.

Para ele, a alegação de economia não serve, pois entende que haverá aumento considerável da procura nos postos de saúde, como relatado por munícipes que o procuraram. “A crise não é só para a Prefeitura, o trabalhador também está nesta situação”, concluiu.

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