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Secretário Ronis Bosse explica situação de obras no município

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O secretário municipal de Urbanismo, Ronis Bosse, compareceu à Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul nesta quinta-feira, 25, para esclarecer questões técnicas relativas a obras na cidade.

 

UPA

A primeira obra abordada foi a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Água Verde que foi paralisada pela empresa que alegou insuficiência de recursos. Segundo o secretário, a obra estava orçada em R$ 4 mi e 200 mil, mas a empresa que ganhou a licitação ofereceu R$ 3 mi e 600 mil. Ainda conforme Bosse, a prefeitura recebeu o repasse do Governo Federal de R$ 1 mi e 757 mil e esse dinheiro está aplicada em uma conta rendendo juros.

O vereador Jair Pedri questionou Bosse sobre até quando o Governo Federal irá deixar esse dinheiro em uma conta da prefeitura. O secretário disse que o poder público deve aguardar o desfecho do impasse jurídico e ver o que poderá ser feito com o dinheiro.

Arlindo Rincos trouxe perguntas de moradores para que fossem respondidas em plenário. Segundo as interrogações, o prefeito Dieter Janssen teria prometido 3 UPAs durante campanha. Uma está sob processo jurídico, mas outras duas já poderiam ter sido entregues. Ronis afirmou que essa questão deveria ser levada ao secretário de Saúde e não a ele, pois sua secretaria – de Urbanismo – só seria responsável pela execução de contratos de obras em andamento.

 

Ponte do Rau

Ronis mostrou as dimensões da ponte que está em construção no bairro Rau – 170 m comprimento, 19 m de largura – e explicou que o orçamento de 8,3 milhões de reais foi financiado a juros zero pelo Badesc. Também falou que já foi gasto R$ 1 milhão em desapropriações e que mais R$ 2 milhões ainda serão destinados a desapropriar alguns terrenos. A previsão de término da obra é para metade de março deste ano.

Os vereadores Arlindo Rincos e Jeferson de Oliveira questionaram se a largura da rua suportaria o tráfego na região e também se mostraram preocupados com os possíveis acidentes no local. O secretário explicou que a obra é de grande envergadura e que o fluxo de veículos vai ser absorvido.

Rincos também criticou o fato de a prefeitura estar utilizando um plano B para a construção e que isso tem incomodado alguns moradores. Bosse ressalvou que é preciso pensar mais no benefício que nos desconfortos provisórios.

Jair Pedri criticou o andamento da obra e lembrou do erro cometido na entrega da ponte do Curtume. Conforme ele, a prefeitura está entregando a obra antes de fazer as devidas desapropriações. O secretário disse que a preocupação não procede, pois a ponte vai ser entregue com plenas condições de uso e que as desapropriações só serão feitas por questão de melhorias no projeto.

 

Pista de Atletismo

O secretário expôs que o projeto foi avaliado em R$ 4 mi e 300 mil, 2 mi e 700 mil só da pista de atletismo que fica no Centro Esportivo Municipal Murillo Barreto de Azevedo, no bairro Tifa Martins. A obra deveria ser entregue em dezembro de 2014, mas que até agora não está pronta. Ronis culpou os períodos prolongados de chuva que afetaram o andamento do projeto. Ele ainda afirmou que a prefeitura estuda a possibilidade de romper o contrato com a construtora que realiza as obras dos vestiários e dependências do complexo já que, na avaliação da secretaria, o ritmo está muito lento. A construção da pista está a cargo de outra empresa e essa deve ser entregue em 60 dias, segundo Bosse.

O vereador Jair Pedri afirmou que essa obra vem sendo realizada desde administrações passadas e que gostaria de saber o gasto total dela ao longo desses anos. Ronis Bosse contrapôs afirmando que não pode responder por gastos de administrações passadas. Disse que a pista será uma edificação emblemática para a cidade por sua sofisticação nos matérias e na engenharia empregada.

João Fiamoncini afirmou que a obra está em desacordo com a resolução do Governo Federal, que obriga essas construções a serem feitas em locais acessíveis a pessoas com deficiência física. O vereador José de Ávila disse que o asfalto na rua Adão Noroschny ao lado do Centro já deveria estar asfaltada e os moradores do local estão cobrando-o por isso. Bosse concordou com a reclamação e que esse compromisso foi assumido pela prefeitura, mas que o poder público jaraguaense sofreu com a crise e diminuiu sua arrecadação, isso teria impossibilitado a prefeitura de realizar essa pavimentação.

Os vereadores Pedro Garcia e Eugênio Juraszek elogiaram o secretário e a condução dos projetos pela prefeitura.

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