O vereador Jeferson de Oliveira manifestou-se na sessão desta quinta-feira, 28, sobre o corte de funções gratificadas proposto pelo Executivo por meio do projeto de lei complementar 15/2015. Nesta semana, o prefeito enviou nova substituição de páginas do texto para apreciação da Câmara.
O parlamentar disse que a Casa tem sido pressionada a aprovar a proposta sob ameaça de suspender integralmente os pagamentos do benefício. “Se o prefeito está cortando a gratificação de funcionários por falta de dinheiro, por qual razão no decorrer desta semana ele contratou um diretor no Samae com salário de R$ 10 mil?”, indagou.
Oliveira lembrou que os cargos de direção são comissionados, portanto ocupados por funcionários estranhos ao quadro. “Não entendo que tipo de economia o prefeito está fazendo, em época que não se entrega sacolinha de remédio para quem vai buscar na farmácia básica”, continuou.
O vereador Jocimar de Lima também abordou o assunto. Para ele, o prefeito não teve a competência de fazer a reforma administrativa, mantendo a estrutura criada pelo governo anterior, portanto os mesmos cargos. “Faltando três meses para iniciar o período eleitoral ele quer cortar 50% das FGs. Por que não cortou antes, ou a crise só começou agora?”, questionou.
Para o parlamentar, a concessão de funções gratificadas são uma prerrogativa do chefe do Executivo e, portanto, cabe a ele fazer ou não manter o benefício. Na avaliação de Lima, o atual governo não consegue atender as necessidades da comunidade, por exemplo, suprindo as vagas nos centros de educação infantil. “Falam em R$ 200 milhões em obras. Onde estão? Estas obras não existem”, acusa.