Ela enfatizou que o tratamento oferecido pela entidade é voltado ao público masculino entre 18 e 59 anos de idade e que tenham problemas com uso de drogas e substâncias psicoativas. “A adesão hoje é de forma voluntária. A proposta de residência é em caráter transitório, de seis a nove meses, e articulada com os demais setores das esferas pública e privada”, explicou. Foram mais de 500 pessoas acolhidas e tratadas durante essa década de trabalho.
O presidente da Câmara, José de Ávila, indagou à Dayane sobre o apoio recebido do Poder Público nesse período. A coordenadora afirmou não haver muito diálogo entre as duas partes. “Hoje temos muita dificuldade com o Poder Público Municipal. Prestamos relatório, prestamos contas, mas é só até aí. Damos satisfação do que fazemos, porém não temos retorno”, esclareceu.
O vereador Jair Pedri lembrou que essa aproximação da Administração Municipal com essas entidades está no plano de governo do prefeito Dieter Jassen. Ele lamentou que isso não esteja sendo cumprido. “Essa Administração disse que iria conveniar com as instituições de apoio. Não vimos nada disso. O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) é bom, mas não suficiente. Não podemos tratar a pessoa só até às cinco da tarde e depois jogá-la nas ruas novamente. Esse é um modelo empresarial de tratar as pessoas”, lastimou.
Hideraldo Colle fez um pedido para que a Câmara faça uma moção de apelo para que esse apoio à entidade possa ser oferecido pelo Poder Público, tanto Municipal quanto Estadual. O pedido foi deferido pelo presidente José de Ávila.
Mais fotos: https://goo.gl/orkrJx