Participou da sessão ordinária desta quinta-feira (26), o presidente da Associação Beneficente Novo Amanhã Jaques Rauh. Ele utilizou a Tribuna Popular, para discorrer sobre as atividades e a situação financeira da entidade.
A Associação que, em 2018 completa 20 anos, tem por objetivo oferecer tratamento gratuito para dependentes químicos. Foi criada por um grupo de voluntários e tem capacidade para atender até 12 pessoas (homens entre 18 e 59 anos). Hoje, estão em tratamento 10 pessoas, mas já passaram pela instituição 170 pacientes.
Com área total de 168,293 metros quadrados, 250 metros quadrados são de área construída. Localizada no Rio Cerro II, o tratamento na instituição dura em média seis meses, distribuídos em três fases: desintoxicação; interiorização e ressocialização.
O processo terapêutico da entidade é realizado por uma equipe composta por psicóloga, médico psiquiatra, monitores e voluntários.
A entidade, reconhecida como de utilidade pública municipal desde 2007, e estadual desde de 2009, depende de voluntários para o desenvolvimento de suas atividades.
Alguns tratamentos são custeados por convênios com os governos Federal e Estadual (em torno de R$ 5 mil de cada, sendo que por parte do Estado os recursos estão em atraso). Mas isso não é suficiente para manter todas as despesas, que giram em torno de R$ 17 mil mensais, segundo o presidente. “Os valores não são suficientes para manter a instituição aberta. Temos um déficit de R$ 9 mil reais e uma reserva que nos possibilita mais dois meses de atendimento somente”, lamenta ele.
Os vereadores se comprometeram em estudar formas para auxiliar a entidade em suas demandas.