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Moção apela por programa de segurança em escolas e CMEIS

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O vereador Jeferson Cardozo (PSL) fez uma moção de apelo que pede à Prefeitura de Jaraguá do Sul a criação de um Programa de Segurança Integral nos centros de educação infantil e nas escolas do município. E mais: ele quer que as unidades educacionais tenham seguranças treinados para garantir a integridade física dos estudantes, professores e servidores públicos.

Os principais motivos que o levaram a fazer a moção foram o ataque a uma creche ocorrido na cidade de Saudades (SC), no dia 4 de maio, quando um jovem matou com uma espada duas professoras e três bebês, e a prisão de um homem suspeito de ameaçar atacar escolas em Jaraguá do Sul cerca de uma semana após o atentado no oeste catarinense.

Cardozo alega que os fatos geraram grande temor nas famílias jaraguaenses. Segundo ele, a insegurança desmotiva os jovens a manter uma rotina de aprendizado. O parlamentar também aponta que atualmente há muita facilidade de acesso às unidades escolares, deixando-as mais vulneráveis. Ele afirma que vários pais o procuraram para pedir que interceda junta à Administração Municipal para que algo seja feito sobre a questão.

O vereador ainda fez uma cronologia de crimes semelhantes ao ocorrido em Saudades para justificar sua posição, são eles:

  • Salvador (BA), 2002, duas vítimas: um aluno de 17 anos matou a tiros duas colegas, ambas de 15 anos, dentro da sala de aula do Colégio Sigma, uma escola particular em Salvador. Ele foi preso em flagrante ainda dentro da escola.
  • Taiúva (SP), 2003, oito feridos e um morto: a Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, na cidade de Taiúva, no interior de São Paulo, foi alvo de um ataque a tiros em janeiro de 2003, cometido por um ex-aluno.
  • Realengo (RJ), 2011, vinte e cinco vítimas: um rapaz de 25 anos abriu fogo contra alunos em salas de aula lotadas na Escola Municipal Tasso de Silveira, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, em um dos massacres mais sangrentos em instituições de ensino do Brasil.
  • São Caetano do sul (SP), 2011, duas vítimas: um aluno de 10 anos atirou em uma professora e depois se matou na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão. A docente de 38 anos sobreviveu aos disparos.
  • João Pessoa (PB), 2012, três vítimas: um adolescente de 16 anos feriu a tiros três alunas dentro da Escola Estadual Enéas Carvalho, em Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, em abril de 2012. Foram efetuados seis disparos com um revólver calibre 38.
  • Goiânia (GO), 2017, seis vítimas: o Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, na capital de Goiás, foi palco de um ataque em outubro de 2017. Um aluno de 14 anos atirou contra colegas dentro de uma sala de aula, matando dois meninos de 12 e 13 anos e ferindo outros quatro, antes de ser impedido por alunos e professores quando tentava recarregar a arma.
  • Medianeira (PR), 2018, duas vítimas: um adolescente de 15 anos abriu fogo contra colegas de classe no Colégio Estadual João Manoel Mondrone. Não houve mortos, mas dois estudantes, de 15 e 18 anos, ficaram feridos. O atirador, que foi acobertado por outro colega também de 15 anos, disse à polícia que sofria bullying na escola. O ataque teria sido planejado por dois meses.

“Não vamos esperar que um maníaco entre em nossas escolas para depois tomar alguma atitude”, afirmou Cardozo.

A moção foi aprovada na sessão do dia 27 de maio por unanimidade dos vereadores.

 

Confira a sessão:

Sessão Ordinária - 27/05/2021

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