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Previdência de policiais penais é superavitária, adverte vereador

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O vereador Jeferson Cardozo (PSL) usou a tribuna da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul, na sessão desta terça-feira (22), para fazer um apelo ao Governo do Estado de Santa Catarina em relação à reforma previdenciária dos servidores estaduais. O parlamentar pede que o Governo seja coerente e estabeleça critérios semelhantes para os policiais penais, civis e do Instituto Geral de Perícias (IGP) aos usados na reforma da previdência dos policiais militares.

Cardozo, que também é policial penal, lembra que a profissão é uma das mais perigosas do mundo e que envolve vários riscos às vidas dos trabalhadores, exigindo deles força física, habilidades técnicas, conhecimentos, destreza psicológica e emocional. Segundo o vereador, no último mês, cinco policiais penais morreram em Santa Catarina, ou por depressão, ou em confronto com bandidos enquanto voltavam para casa.

Para o parlamentar, não há como os agentes prisionais trabalharem até os 60 anos de idade. “Aos 45 anos ele (o policial penal) já está no limite. Como vai conseguir lidar, com 60 anos de idade, e competir com marginais de 25 anos em pleno vigor físico”, alerta. Cardozo ainda afirma que as reformas previdenciárias, tanto no INSS quanto no Poder Público, não estão combatendo privilégios. “Só o trabalhador na ponta é que está sofrendo. Juiz, desembargador, político, todos se aposentam com salário integral, salários que ultrapassam o teto constitucional”.

Cardozo trouxe também um levantamento feito pelos policiais penais que mostra que a previdência da categoria não está dando prejuízo aos cofres públicos, muito pelo contrário. Conforme os números tirados do Portal da Transparência de SC, a previdência dos profissionais do Departamento de Administração Prisional (Deap) arrecada para o Estado pouco mais de R$ 38 milhões, com 4.788 trabalhadores, enquanto que apenas R$ 2,7 milhões são destinados ao pagamento da previdência de servidores aposentados, para 319 servidores. O mesmo se repete com a previdência dos policiais civis e do IGP. “Pensem em quem mantém a ordem no Estado de Santa Catarina”, finaliza.

 

Confira a sessão:

Sessão Ordinária - 22/06/2021

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