Foto: PMJS
Segundo o vereador Anderson Kassner (PP), os horários de entrada e saída exigidos pelos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Jaraguá do Sul são incompatíveis com a maioria dos horários do comercio e das empresas do município. Conforme ele explica, os horários se chocam e impedem que os pais possam levar seus filhos aos CMEIs nos horários em que eles estão livres. Isso estaria prejudicando os trabalhadores, que precisam se ausentar do trabalho ou pedir para outras pessoas levarem e buscarem as crianças nas unidades.
Kassner afirma que é preciso que a Secretaria de Educação reavalie essa situação e, por conta disso, ele fez uma indicação legislativa pedindo atenção à demanda. A indicação foi aprovada pela unanimidade dos vereadores jaraguaenses na sessão desta quinta-feira (2) na Câmara Municipal de Jaraguá do Sul.
Anderson conta que uma mãe e um pai o procuraram para pedir ajuda. Eles relataram que trabalham no horário em que tem que buscar seus filhos nos CMEIs, porém não podem sair da empresa.
“Tem muitos pais que não conseguem estar naquele horário predeterminado para buscar as crianças, para entregar as crianças. Está dificultando muito a vida dos pais. Então a gente tá pedindo isso para a Prefeitura para melhorar a vida das pessoas nessa questão”, apontou.
Sirley Schappo (Novo) também comentou a matéria durante a sessão e ressaltou que Jaraguá do Sul é uma cidade de muitas indústrias e comércios, que têm horários de trabalho muito diferenciados. Por causa disso, há muitas pessoas que têm dificuldade em conseguir um horário adequado para levar seus filhos nas creches e acabam sofrendo as consequências. “Acabam pagando alguém para ir levar e buscar seus filhos”, frisou.
Luís Fernando Almeida (MDB) chamou a atenção para a questão social do problema. Para ele, é preciso que o Poder Público crie critérios bem estabelecidos para que as famílias mais carentes possam ter acesso aos Centros de Educação Infantil. “Acredito que só assim poderemos ter justiça na distribuição dessas vagas em creche”, explicou.
A indicação aprovada foi enviada ao Executivo e à Secretaria de Educação para análise.
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