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Legislativo dá destaque à exposição Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil

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Durante a Semana da Consciência Negra, a Câmara Municipal de Jaraguá do Sul trabalhou com diversos temas para destacar a data. Temas como a exposição Quarto de Despejo, a homenagem em alusão à Semana da Consciência Negra e de Ação Anti-Racista e a história dos negros em Jaraguá do Sul. Agora chegou a vez de falar sobre a exposição Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil, no Museu Emilio da Silva.

A mostra é uma parceria com o Museu do Holocausto de Curitiba e traz à cidade obras da artista mineira Marina Amaral (@marinaarts), reconhecida internacionalmente por sua técnica de colorir fotografias históricas. A exposição une os projetos que retratam os horrores vividos nos campos de concentração durante o Holocausto e um dos períodos mais trágicos da história do país. Ambos os temas destacam as consequências da desumanização e do racismo, reforçando a importância de preservar a memória histórica para evitar que tragédias semelhantes se repitam.

Estabelecido pelas autoridades da SS (Schutzstaffel) da Alemanha nazista na Polônia ocupada durante a primavera de 1940, KL Auschwitz serviu originalmente como um campo de concentração para prisioneiros poloneses. Estima-se que 1,1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau entre 1940 e 1945.

Fotos coloridas pela artista Marina Amaral Foto: divulgação

Já com a escravidão, entre os séculos XVI e meados do XIX, o Brasil importou cerca de 4 milhões de escravos africanos, entre homens, mulheres e crianças, o que representa mais de um terço do comércio negreiro do continente americano. As imagens, muitas vezes esquecidas nos livros de história, revelam a dor, a resistência e a humanidade daqueles que foram submetidos à brutalidade da escravidão.

Exposição mostra retratos da escravidão no Brasil Foto: André Carvalho

A chefe do Museu, Ivana Cavalcanti, em entrevista à TV Câmara Jaraguá do Sul, ressaltou que o museu, como espaço de memória, às vezes precisa tocar em assuntos que não são tão prazerosos, mas são necessários. E ao fazer isso, continua ela, promove-se uma reflexão inadiável sobre o preconceito.

“Eu sempre me emociono muito quando vejo estudantes aqui visitando, porque são eles que vão dar o tom do nosso futuro. Porque a gente quer uma sociedade paritária, que a nossa história seja tão valorizada quanto a outra e que sejam iguais”, frisou.

A entrevista com a chefe do Museu Emílio da Silva vai ao ar no programa Câmara Informa no canal da TV Câmara Jaraguá do Sul.

 

Exposição: Faces of Auschwitz/Escravidão no Brasil;
Data: 4 de novembro a 5 de dezembro de 2024;
Local: Museu Histórico Emílio da Silva, Jaraguá do Sul;
Entrada: Gratuita.

Para grupos que desejam visitar a exposição e também para monitoria é necessário agendar pelo e-mail: museuhistorico@jaraguadosul.sc.gov.br.

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