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SECRETÁRIO DIZ QUE USINA DE ASFALTO É INVIÁVEL

[b]Valdir Bordin, titular da Secretaria de Obras, discute problemas do município com vereadores[/b]

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[img align=left]https://www.jaraguadosul.sc.leg.br/uploads/thumbs/c8663d28-5a4d-baa7.jpg[/img]

A possível implantação de uma usina de asfalto na região foi praticamente descartada pelo secretário de Obras da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Valdir Bordin, que esteve na sessão da Câmara de Vereadores na última quarta-feira (8 de abril). Por cerca de uma hora, Bordin fez um balanço das atividades de sua secretaria e respondeu a questionamentos dos vereadores sobre asfalto, tubulação, limpeza de ruas, recolhimento de lixo e uma série de outras dúvidas.
O secretário disse aos vereadores que é importante que eles colaborem e ajudem a Prefeitura a achar soluções, mas destacou que a fabricação própria de asfalto é economicamente inviável. A ideia de viabilizar uma usina em forma de consórcio entre os municípios da Amvali foi proposta pelo vereador Amarildo Sarti (PV), depois que foi constatado que 60% das indicações feitas pelos vereadores – a maioria proveniente de pedidos de eleitores – se referem à pavimentação de vias.
Sarti defende que esta seria uma forma de tentar solucionar mais rapidamente os problemas de milhares de pessoas que vivem em ruas sem pavimentação, enfrentando chuva, lama e buracos, e propôs que os vereadores buscassem exemplos bem-sucedidos desta experiência. O déficit, calcula, seria de 600 km.
Bordin lembrou que projeto do gênero já tinha sido estudado na gestão do ex-prefeito Geraldo Werninghaus, em 1997, e acredita que as dificuldades detectadas naquela época, em especial o alto custo de maquinário e operacional, continuam as mesmas. Destacou ainda que é falsa a ilusão de que tendo uma usina o município sairá asfaltando todas as ruas. “A capa asfáltica é 20% do valor do asfalto. O resto é a base, sem falar que precisaríamos ter uma equipe técnica altamente especializada.”

[b]100 DIAS DE GOVERNO, 44 DE TRABALHO[/b]

Convidado para participar da sessão por sugestão do vereador Ademar Possamai (DEM), o secretário Bordin aproveitou para fazer um balanço da pasta nos primeiros 100 dias da administração Cecília Konell. Para o setor de obras, em função de chuvas, finais de semana e feriados, ele diz que foram 44 dias úteis de trabalho com tempo bom.
Também falou das dificuldades enfrentadas pelo maquinário sucateado, pelo estado em que ficou a cidade com a catástrofe de 2008, e da equipe enxuta da secretária, que é uma das mais solicitadas, em que os problemas precisam ser solucionados com urgência. “Temos 234 funcionários, mas 10% destes com problemas de saúde, o que nos obriga a destacá-los para funções mais simples.”
Apesar de considerar que o número de funcionários é pequeno e há dificuldades em conseguir pessoal disposto a trabalhar numa área que exige grande esforço físico e em alguns casos em situações desumanas, ele diz que conta com uma disciplina rígida e a dedicação da equipe para tentar dar conta dos pedidos que chegam às centenas.
“Faço com que todo o mundo trabalhe. E chego diariamente na secretaria às 6h30 – o expediente inicia às 7h30 – para dar exemplo. E para que cada fiscal tenha a programação do dia na mão para sair pontualmente às 7h30, pois não podemos perder tempo”, informou.
Até o momento, o secretário de Obras diz que recebeu 2.374 pedidos de moradores pelo fone 156, da ouvidoria da Prefeitura. Mais 480 pessoas procuraram diretamente a secretaria para pedir obras e melhorias em suas ruas. Deste total, 1.276 foram atendidos. Nestes atendimentos, estão 822 km de trabalho de patrola em 750 ruas e a colocação de 19 mil metros cúbicos de macadame. Também foram produzidos 2.374 tubos e instalados 1.241.

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