“Somos um ser social em constante construção. Não devemos nos isolar, mas sim fazer parte da história”. É com esta filosofia de vida que a sergipana de 58 anos, Maria Terezinha de Ávila Bispo, conquistou o respeito dos jaraguaenses desde que se mudou para a cidade, há aproximadamente 18 anos.
“Vim visitar uma irmã, me apaixonei pela cidade e achei que seria o local ideal para criar meus filhos em segurança”, conta Terezinha. Assim, entre uma declaração de imposto de renda e outra, na época do ano em que seus trabalhos são mais requisitados do que nunca, ela contou um pouco de sua trajetória profissional e da rotina atribulada.
A contabilista foi eleita em abril presidente do Sindicato dos Contabilistas de Jaraguá do Sul. É uma das fundadoras do Centro de Direitos Humanos (CDH) de Jaraguá do Sul e do Movimento da Consciência Negra do Vale do Itapocu, o Moconevi. Também presidiu, por curto espaço de tempo, a Associação de Moradores da Vila Lalau, bairro onde mora.
Terezinha será homenageada na sessão que a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul realiza nesta quinta-feira (30 de maio), às 19 horas. A solenidade, dentro de sessão ordinária, é uma alusão ao Dia Municipal das Associações de Moradores, instituído pela lei 44/2007, proposta pelo ex-vereador Jurandir Michels. A lei aprovada em 15 de março daquele ano escolheu o dia 24 de abril porque este marca a data da fundação da União Jaraguaense das Associações de Moradores (Ujam), ocorrida em 1997.
A solenidade terá dois momentos especiais – a posse do recém eleito presidente da Ujam, Agostinho Zimmermann, que conduzia a entidade desde o final do ano passado, quando o então presidente afastou-se; e homenagem à contabilista Maria Terezinha Bispo pelo apoio incondicional às ações de conquista da cidadania.
O nome da contabilista foi sugerido pelo vereador Justino da Luz (PT) e pela própria direção da Ujam, pelo estímulo constante da mesma ao surgimento e organização de várias associações de bairro, dando, voluntariamente, todo o suporte legal e a orientação profissional para que as mesmas regularizem sua situação. “Sempre oriento, para que eles tenham consciência de que é preciso fazer o livro-caixa, cuidar dos registros e da parte legal que envolve o trabalho de uma associação”, reforça Terezinha, feliz com a homenagem.
Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP