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ADVOGADO ANALISA CASO DA SALVITA

Respondendo ao convite feito pela Câmara de Vereadores, o advogado da Salvita, Sávio Murilo Barreto de Azevedo, esteve na Câmara, dia 25 de outubro, e explicou como anda o processo movido pela Salvita...

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Respondendo ao convite feito pela Câmara de Vereadores, o advogado da Salvita, Sávio Murilo Barreto de Azevedo, esteve na Câmara, dia 25 de outubro, e explicou como anda o processo movido pela Salvita, contra a prefeitura de Jaraguá do Sul, para ser indenizada sobre os 18 anos de uso do Parque Municipal de Eventos – imóvel que foi doado pela prefeitura a Salvita e que hoje abriga feiras e eventos municipais, como a Schützenfest.
O advogado foi questionado pelos vereadores que demonstraram interesse em participar do desenrolar do processo e questionam alguns tópicos apontados pela Salvita em relação aos valores cobrados pela indenização. Azevedo declarou que a conta que deve ser paga pela prefeitura chega na casa dos R$ 17,5 milhões e que, a cada ano, cerca de R$ 2 milhões são acrescidos a este valor devido às multas anuais. “É muito importante que se entre logo num acordo, pois essa dívida não parará de descer”, alertou o advogado.
O imóvel, onde hoje está o Parque Municipal de Eventos, foi doado pela prefeitura para a Associação Rural de Jaraguá do Sul, com o intuito e promover o fomento agrícola no município, em 1955. Cerca de oito anos mais tarde, a Associação doou o imóvel para a Salvita, já que os integrantes da Associação Rural se transferiram para a Salvita. O argumento usado pela Salvita é que, com a diminuição das atividades da Salvita no imóvel, a prefeitura agiu de modo a desapropriar o imóvel. Esses atos formam comprovados através da construção dos pavilhões e dos estantes de tiro, que não possuem relação com o objetivo principal que era o fomento das atividades agrícolas. A disputa ainda não tem previsão de terminar.

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