O vereador Jaime Neguerbon (PMDB) elogiou, na sessão da última quarta-feira (31), o rompimento temporário do contrato de terceirização com a Paviplan pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Samae). Segundo ele, a empresa, que era responsável pelo serviço de pavimentação após os serviços de manutenção nas redes pluviais da cidade, não cumpria os serviços de recapeamento asfáltico das vias danificadas pelas obras. “Às vezes eles jogavam as lajotas nas calçadas e atrapalhava a circulação dos pedestres”, comentou.
Para Jaime, o serviço demorava meses para ser feito pela empresa e isso causava transtorno para os veículos automotores que usavam as vias danificadas. “Eles demoravam até quatro meses para fazer a pavimentação. Isso causa danos nos veículos e motociclistas se acidentavam por causa dos buracos”, explicou Jaime.
O peemedebista sugeriu que o Samae comprasse o maquinário necessário para fazer o trabalho de cobertura asfáltica das vias após o serviço. “Os carros compactavam o barro jogado dentro dos buracos. O reparo deveria ser feito após a manutenção”, argumentou.
O vereador Isair Moser (PR) explicou que o contrato foi rompido com a Paviplan porque a empresa não estava atendendo aos quesitos pré-estabelecidos no edital de contratação feito pelo Samae.
[b]Economia para o município[/b]
Jaime ainda falou sobre o início das obras de pavimentação de aproximadamente dez quilômetros da estrada geral do Ribeirão Grande do Norte. Os recursos para as melhorias vêm de um convênio entre o Executivo Municipal e o Governo do Estado. Para ele, “É um trecho a menos em que a Prefeitura vai deixar de fazer manutenção. Isso vai fazer com que o setor de obras possa atender outros lugares e a Prefeitura vai economizar nos gastos com macadame”, concluiu Jaime.
A obra vai atingir quase dez quilômetros da via e vai ajudar a garantir um acesso mais fácil para dois hotéis da localidade, ou seja, é um estímulo ao turismo rural em Jaraguá do Sul.
Outra localidade que vai ser beneficiada pela parceria entre as duas esferas do Executivo é o bairro Rio da Luz. Segundo Negherbon, o trecho entre a Ceval Alimentos e o Salão Vitória. “É uma rua extensa e era realmente necessário o asfaltamento deste trecho”, destacou.
Negherbon discorreu sobre a necessidade dos novos loteamentos já serem asfaltados a partir do momento em que são construídos. Ele explicou que a Prefeitura tem de cobrar dos donos desses empreendimentos a construção dessa estrutura. “O loteador vai vender o terreno mais caro, mas o asfalto é algo que todos querem”, ponderou.