A começar pelo lançamento da campanha nacional, no dia 15 de abril, o secretário municipal de Saúde, Ademar Possamai, apresentou ontem, 8, o cronograma das ações do município para prevenção e combate da gripe Influenza. Ele participou da sessão por convite do presidente da Câmara, José Osório de Ávila. O diretor de Vigilância Sanitária, Jackson Jacobi, também estava presente.
Possamai destacou que Jaraguá do Sul obteve êxito na campanha, superando a meta de 85% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Ocasião em que o município estendeu as vacinas para além do grupo de risco apontado pelo ministério, imunizando preventivamente também crianças entre dois e cinco anos. Gestantes, crianças de seis meses a dois anos, mulheres no período pós-parto, idosos e pessoas com doenças crônicas são o público-alvo da campanha.
Esta semana a Prefeitura comprou mais dez mil vacinas, como reforço da campanha, gerando críticas pela quantidade que não atenderia a toda população. Possamai esclareceu que o objetivo não é a vacinação em massa, mas que as pessoas fora do grupo de risco também podem procurar os postos de saúde. Segundo ele, a Secretaria está fazendo o monitoramento para que as pessoas do grupo de risco sejam prioritariamente imunizadas.
O secretário também apresentou os números da doença. São 150 casos suspeitos, 54 confirmados e três óbitos de moradores da cidade. Com relação às internações, houve uma diminuição de casos. Semana passada eram 39 pessoas internadas, das quais 25 de Jaraguá do Sul. Esta semana são 18 internados, dos quais seis na UTI, moradores de outras cidades. “O que nos preocupa, com certeza, pois são pessoas em estado grave”, comentou.
Segundo ele, a exemplo de 2009, o que ocorreu foi uma investigação mais incisiva por parte da Secretaria, confirmando assim os casos de mortes ocasionadas por doenças respiratórias. No entanto, os índices registrados em 2013 são semelhantes aos registrados em anos anteriores no município.
Para 2014, Possamai disse que a intenção é iniciar a campanha com mais antecedência e também intensificar a divulgação das informações. “Tem pessoas que por falta de informação se automedicaram ou ficaram em casa esperando a gripe passar. Mas a gripe é doença e deve ser tratada”, orientou.