A Escola Estadual de Educação Básica Euclides da Cunha, no bairro Nereu Ramos, virou tema de requerimento na sessão da Câmara Mirim de Jaraguá do Sul nesta quarta-feira (25). A vereadora mirim Giovana Raitz, que estuda na unidade, propôs a matéria solicitando ao Governo de Santa Catarina e à Secretaria Estadual de Educação informações sobre possíveis projetos de ampliação e reforma do prédio da escola. Antes dela, o vereador Osmair Gadotti (MDB), na sessão da Câmara Municipal de terça-feira (24), também havia proposto o tema, mas através de uma moção de apelo.
Ambos pedem que sejam construídas novas salas e novos ambientes, como laboratórios e biblioteca, para atender melhor a comunidade. Giovana adverte que, por conta da falta de vagas, muitas famílias que moram na região da Euclides da Cunha precisam matricular seus filhos em outras instituições distantes de suas residências, causando transtornos com transporte e com o tempo de deslocamento. Segundo ela, até mesmo o laboratório de informática da unidade já foi transformado em sala de aula para amenizar a super lotação das turmas.
Conforme relata a jovem parlamentar, a falta de salas também estaria impedindo os alunos de cursarem atividades extracurriculares. Ela aponta que o Governo do Estado promete a construção de dois novos ambientes didáticos no local desde 2014. “Os livros estão sendo guardados em engradados de plástico”, revela.
Giovana lembrou na tribuna do Legislativo que a lei federal 12.244 de 2010 determina que todas as escolas do país, publicas e privadas, devem ter bibliotecas com um profissional bibliotecário e um acervo de, no mínimo, um livro por aluno matriculado. A lei dava prazo de dez anos para as escolas se adaptarem, mas até 2021, onze anos depois, nada foi feito na Euclides da Cunha. “Pesquisas afirmam que na rede pública de ensino apenas 45,7% das escolas têm bibliotecas. Nas particulares esse índice é de 70,3%”, finaliza.
O requerimento de Giovana, assim como a moção do vereador Gadotti, foi aprovado por unanimidade e enviado ao governador Carlos Moisés e ao secretário da Educação, Luiz Fernando Cardozo, para avaliação.
Confira a sessão:
