O secretário municipal de Saúde, Jonas Schmidt, apresentou nesta terça-feira (26) na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul o relatório do 2° quadrimestre de 2017 da pasta. A audiência foi conduzida pelo vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte, Saúde e Assistência Social, Anderson Kassner.
Schmidt apresentou as informações sobre Atenção Básica, Atenção Especializada, Farmácia e Vigilância Sanitária, além das receitas e das despesas do período. A maior parte dos números apresentados estão no mesmo patamar dos segundos quadrimestres de 2015 e 2016, como a quantidade de consultas médicas, pré-natal, atendimento domiciliar, atendimentos em farmácia entre outros.
Discrepâncias aconteceram em alguns itens e foram explicadas pelo secretário, como o atendimento de urgência em atenção básica que subiu dos 3513 para 8293 e que, segundo ele, ocorreu por conta da inclusão de pessoas com deficiência nos atendimentos.
Outros números subiram: o atendimento fisioterapêutico foi de 15 mil 204 no 2° quadrimestre de 2015 para 22 mil 910 no de 2017, isso por causa da renovação de contratos que estavam encerrados no período anterior. O controle da dengue também aumentou, foram de pouco mais de 12 mil em 2015 para 20 mil 494 em 2017, incluindo inspeções e visitas a residências. Outro que subiu foi o acompanhamento de animal agressor no Programa de Zoonoses, que foi de 113 para 230, por conta do maior repasse de informações dos moradores à Secretaria.
Em outros quesitos, os números caíram: a aferição de pressão arterial e avaliação antropométrica tiveram menos atendimentos em 2017, mas, conforme explicação do administrador, isso aconteceu por causa de um erro no sistema que controla a contagem. Schmidt garante que os atendimentos neste setor estão sendo realizados normalmente.
Também caíram os atendimentos no Centro de Atenção à Mulher em decorrência da realocação de trabalho para as policlínicas. A realocação de equipes também acarretou em um menor número no serviço de atendimento domiciliar. Os atendimentos em unidades móveis de salvamento e resgate foram de 2 mil 406 em 2015 para 1.107 em 2017. Schmidt explica que os atendimentos realizados pelos Bombeiros Voluntários estão aumentando e isso sugere que as pessoas estão procurando mais aquela instituição.
O número de vacinas foi o que mais caiu. Em 2015 foram 90 mil 971 e em 2016, 65 mil 554 vacinas. O secretário explica que a discrepância ocorre por dois motivos: o primeiro é a troca de datas, pois anteriormente algumas vacinas eram aplicadas em agosto como no caso da poliomielite que agora é ofertada em setembro. O segundo motivo é o contingenciamento do Ministério da Saúde, do Governo Federal, que tem desabastecido o estoque de vacinas em alguns municípios.
A audiência pode ser conferida no canal da Câmara de Vereadores: https://www.youtube.com/watch?v=AKQn8FUORuY
