Gerente regional de educação participa de sessão na Câmara de Vereadores
Fernando Alflen falou sobre investimentos do estado na educação de Jaraguá do Sul
Atendendo requerimento do vereador Jaime Negherbon, participou da sessão ordinária desta quinta-feira (11), o Gerente Regional de Educação, Fernando Alflen. O objetivo foi discorrer sobre as ações pretendidas pelo estado na educação do município em 2019.
Alflen começou falando sobre o Cartão de Pagamento – CPESC serviços, que a Secretaria de Estado da Educação está liberando e que possibilitará maior autonomia para os diretores de escolas quanto à resolução rápida de infraestrutura nas unidades. “Os diretores terão autonomia para efetuar os serviços simples do dia-a-dia com este cartão, como conserto de vidros quebrados, telhados e outros pequenos reparos emergenciais”, esclareceu.
Também em termos de investimentos em infraestrutura nas escolas, o gerente ressaltou que a construção de um ginásio de esportes da Escola Alvino Tribess e a liberação da escola Darci Franke Welk, no bairro Tifa Martins, que vem sendo motivo de cobranças por parte dos vereadores, são prioridades para este ano. “São duas obras grandes”, disse.
Quanto ao ensino integral, Fernando acrescentou que estão sendo realizados estudos para verificar a possibilidade de ampliação deste programa, voltado para o ensino médio, no estado. “Temos que qualificar o ensino médio”.
Durante sua explanação, Fernando Alflen assegurou que Jaraguá do Sul continuará tendo uma Gerência de Educação, tendo em vista a demanda de trabalhos e alunos matriculados, em torno de 16 mil estudantes.
Os vereadores aproveitaram a presença do gerente regional para cobrar situações pontuais, como mais investimentos nas unidades escolares e construção de novas escolas em bairros de Jaraguá do Sul que apresentam maior demanda.
Jaime Negherbon (MDB), voltou a mencionar a necessidade de termino das obras na escola Darci Franke Welk. Alflen assegurou que a gerência está trabalhando nesta questão.
Marcelindo Carlos Gruner (PTB), perguntou sobre a questão de fechamento de turmas do estado na educação básica (ensino fundamental) e a transferência dos alunos para responsabilidade do município. “Percebemos que houve uma municipalização forçada. E o município não consegue comportar tudo. As receitas não comportam isso”, alertou Gruner. O gerente afirmou que o caminho deverá ser conversas entre os municípios e o estado para adequar as estruturas, através de parcerias a fim de verificar as necessidades de cada região. “Há um acordo para o município atender as séries iniciais e o estado, as séries finais, mas temos que conversar para adequar as necessidades”, disse Alflen.