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Presidente do Consea respalda ações da Vigilância Sanitária

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DSC03698O presidente do Consea (Conselho de Segurança Alimentar), Rainízio Radünz, manifestou o apoio do conselho às ações que vem sendo adotadas pela Vigilância Sanitária do município no sentido de aplicar a legislação com vistas à prevenção e à segurança alimentar. Radünz abordou o assunto na sessão de ontem, 7, atendendo a um convite feito pelo vereador João Fiamoncini.

Com caráter consultivo e deliberativo, o conselho criado em 2004 conta com 21 integrantes, dos quais 14 são representantes da sociedade civil – profissionais ligados ao setor, e sete do poder púbico. As reuniões são mensais.

Segundo o presidente, duas resoluções norteiam as ações de segurança alimentar, ambas aprovadas pelo conselho. A primeira, de 2011, estabelece as ações da Vigilância Sanitária para o serviço de alimentação. Ele comentou que somente no mês de abril foram registrados 180 casos de intoxicação alimentar. “Queremos baixar as internações hospitalares em decorrência de uma intoxicação alimentar. São pessoas ocupando os leitos de hospitais por algo que poderia ser evitado”, comentou.

A outra resolução, de número três, proíbe o uso de uniformes pelos profissionais da saúde em locais onde haja a comercialização de alimentos. “O conselho entende que o profissional pode trazer a contaminação do seu ambiente de trabalho, trazendo riscos aos consumidores”. Conforme Radünz, estudos mostram que o índice de contaminação dos uniformes com bactérias é de 65%, chegando a 95% nas mangas dos jalecos.

O presidente mencionou, ainda, a Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, instituída pela lei 5465, aprovada pela Câmara em 2009. Entre os pontos, ele destacou a destinação de um funcionário para fazer a intermediação entre as diversas esferas do poder público envolvidas com a questão alimentar, o que ainda não ocorreu efetivamente.

Com relação ao tratamento dos pacientes oncológicos, Radünz alertou para um problema grave. Segundo ele, o valor repassado pelo governo do Estado, R$ 4132,00 mensais, não é suficiente para fornecer a alimentação por sonda a todos os pacientes. “A nutricionista responsável por fazer a dieta precisa escolher 10 entre 20 pacientes. Peço que a Câmara de Jaraguá do Sul nos dê respaldo, nos ajude a intervir junto ao governo do Estado porque não dá para ficar escolhendo quem vai viver e quem vai morrer”, afirmou.

O presidente informou que no dia 5 de junho o Consea foi convidado a explanar sobre o assunto na Assembleia Legislativa.

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