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Relatos de recusa e agressão contra recenseadores do IBGE em Jaraguá

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Em todo o Brasil há casos de agressão verbal e física contra os recenseadores do IBGE, que estão diariamente visitando moradores para realizar o Censo deste ano. Em Jaraguá do Sul não é diferente, pois foram registrados casos semelhantes. O coordenador de área do IBGE na região, Rodrigo Hideki Ribeiro, esteve nesta quinta-feira (29) na Câmara de Vereadores do município para pedir apoio dos parlamentares para tentar sensibilizar a população a receber de forma educada os trabalhadores que realizam a pesquisa de casa em casa.

Ricardo foi recebido pelo presidente da Casa Legislativa, Jair Pedri (PSD), pelo gerente de comunicação social, Juliano Couto, e aproveitou para relatar um caso de uma recenseadora que teve os pneus de seu carro rasgados e as lanternas quebradas enquanto tentava fazer uma das visitas no município. Um boletim de ocorrência foi registrado. Os trabalhadores enfrentam diariamente a resistência de alguns munícipes. Quase mil moradores já recusaram, segundo dados do próprio Instituto, a colaborar com a pesquisa. Devido ao tratamento hostil, 32 recenseadores pediram desligamento do IBGE somente em Jaraguá do Sul. Ainda estão nas ruas 116 trabalhadores realizando a pesquisa de campo até o dia 31 de outubro.

Outro caso de hostilidade ocorreu em Rio Negrinho, quando uma recenseadora foi atacada por um cachorro. O dono da casa, ao ver a mulher, soltou o animal, que a atacou, rasgando sua roupa. O coordenador de área atende as cidades de Guaramirim, Massaranduba, Jaraguá do Sul, Schroeder, Corupá, Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho. Ele ressalta que cada trabalhador está identificado com crachá, colete e um equipamento eletrônico para realizar o censo. A pesquisa é feita em residências e condomínios. Segundo a Lei Federal n° 5.534, de 1968, “toda pessoa natural ou jurídica de direito público ou de direito privado que esteja sob a jurisdição da lei brasileira é obrigada a prestar as informações solicitadas pela Fundação IBGE para a execução do Plano Nacional de Estatística”. A legislação também permite multar quem se recusa a colaborar.

Contudo, Jair Pedri prestou todo apoio ao coordenador e colocou a Câmara à disposição para auxiliar no que puder. O presidente ressaltou que os demais vereadores, que estão em contato direto com a população, também poderão ajudar nesta questão.

 

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