O projeto de lei que destina $ 2,7 milhões do orçamento da Câmara para ações da Prefeitura foi retirado da pauta da sessão desta tarde, 8. O pedido de vista partiu do vereador Jair Pedri, que deseja avaliar melhor o conteúdo. Ele entende que a antecipação das sobras do Legislativo pode ser distribuída de outra forma, atendendo, por exemplo, a Secretaria de Saúde na compra de mais vacinas contra a gripe.

Pelo projeto, os recursos são remanejados para as secretarias de Administração, Obras e Serviços Públicos e Encargos Gerais do município. Prevê a destinação para ações inúmeras, desde atividades administrativas, pavimentações, reformas de pontes e da rede de drenagem, contratação de caminhões e máquinas, entre outras.

Os recursos também irão suprir despesas com a gestão e apoio operacional aos serviços de almoxarifado e de oficina, compra de combustível e lubrificantes, manutenção de áreas ajardinadas, poda de árvores, coleta seletiva, raspagem de sarjetas, apoio operacional a Fábrica de Tubos, além de indenizações de precatórios, sentenças judiciais e transitados em julgado.

Na Palavra Livre, outros vereadores se manifestaram sobre o assunto. Para Jocimar de Lima, os problemas na saúde não tem relação com a questão orçamentária e financeira, uma vez que a área tem recursos carimbados. Por isso, entende que a Secretaria de Obras deva ser a principal beneficiada. “Na saúde o problema é de gestão. Recursos têm e postos têm. Precisa é fazer os médicos trabalhar”, disse o parlamentar.

Já o vereador Jeferson de Oliveira adiantou que da forma como está votará contrário ao projeto. “De maneira alguma vou deixar de investir R$ 630 mil na saúde para investir em Tecnologia da Informação”, afirmou, referindo-se a parte da receita destinada a esta finalidade, segundo o projeto.

Como está em regime de urgência, o projeto de lei não poderá mais ser retirado da pauta mediante pedido de vista.