Na sessão ordinária desta quinta-feira (06), o vereador Celestino Klinkoski (PP) convidou a comunidade, lideranças e órgãos de imprensa de Jaraguá do Sul para acompanhar a reunião com os moradores do Morro Boa Vista e o Ministério Público, no sábado (08) às 9h, no galpão da Comunidade São Benedito. O assunto a ser tratado será o possível fechamento do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Segundo ele, esse possível fechamento preocupa a população que está manifestando posicionamento de forma contrária à decisão.
Klinkoski ressalta que a população do Morro Boa Vista é constituída por muita gente de baixa renda e que vai ter muitas dificuldades para levar seus filhos para as creches de bairros vizinhos. Para ele, o município está pensando mais na questão financeira do que social. “Para quem tem carro é fácil, mas muitas pessoas não possuem automóvel e vão ter que levar seus filhos na chuva, no sol e no frio. Não estão pensando no bem estar da comunidade. Acho que dá pra ser revista essa decisão”, frisou.
Os vereadores Ronaldo Magal (PSD) e Arlindo Rincos (PSD) afirmaram que estiveram na CMEI conversando com os profissionais e com a comunidade sobre o assunto. Rincos alerta que atualmente o Centro atende a 34 crianças e que precisam do atendimento para que seus pais possam trabalhar.
Jackson Ávila (MDB) e Isair Moser (PSDB) também se posicionaram contra o fechamento do CMEI e advertiram que a própria Secretaria da Educação está se contradizendo nos números apresentados. Para Moser, se o Executivo pretende comprar vagas em creches para atender a essas famílias, que se abra e se compre vagas em creche privada lá no Morro mesmo. Isso evitaria que os pais tivessem que se deslocar por um trecho tão longo.
Jaime Negherbon (MDB) pediu ao líder de governo que conversasse com o secretário da Educação Rogério Jung para que a decisão possa ser revertida. Ele lembra que o município tem um déficit muito grande de vagas em creches e que fechar um CMEI só faz aumentar a fila.
O líder de governo Pedro Garcia (MDB) salientou que o secretário é bastante sensível aos pedidos da comunidade e que, se os moradores mostrarem mesmo a necessidade de continuidade nos trabalhos do Centro, ele pode voltar atrás na decisão.
