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AMARILDO BUSCA SOLUÇÕES PARA COLETA DE LIXO E IDEIAS PARA A AGRICULTURA

[b]Vereador do Partido Verde segue neste domingo para o Rio Grande do Sul, onde conhecerá trabalho de cooperativa de agricultores De outra recente viagem a Guarulhos, ele trouxe excelentes ideias para a coleta seletiva de lixo e o aproveitamento de materiais de construção excedente de obras[/b]

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O vereador Amarildo Sarti (PV) viaja para Crissiumal, no Rio Grande do Sul, no próximo domingo (13). Ele quer conhecer o trabalho feito na cooperativa de agricultores Fonte Nova, que congrega todas as ações da agricultura na cidade. “Eles conseguiram melhorar a qualidade dos produtos e, com isso, obter uma maior rentabilidade para os produtores”, explicou.
A cooperativa Fonte Nova oferece seus produtos para o mercado regional e também abastece a merenda escolar de Crissiumal, que tem pouco mais de 15 mil habitantes. Para o vereador, é uma experiência que pode ser transplantada para Jaraguá do Sul e ajudar a melhorar a renda dos agricultores das pequenas propriedades do interior da cidade.
Guarulhos: exemplo no sistema de coleta de lixo
Observar in loco soluções para o aproveitamento do lixo. Essa foi a motivação que fez o vereador Amarildo Sarti visitar recentemente, em companhia de seu chefe de gabinete Raimundo Rahn, Guarulhos, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo. Segundo ele, o município paulista conduz dois projetos de destinação dos resíduos produzidos pela população, um de aproveitamento de sobras da construção civil e outro que incentiva a entrega voluntária do lixo em pontos pré-determinados.
A cidade de Guarulhos mantém a Secretaria de Serviços Públicos, pasta a qual está intimamente ligada a área de prestação de serviços ambiental e a coleta de lixo. O vereador comentou que o exemplo da cidade pode trazer soluções nessa área para a região. “Vários terrenos em Jaraguá do Sul servem de depósito de dejetos e não se toma nenhuma providência. O poder público e o Legislativo têm de tomar medidas para isso não ocorrer”, disse.
Um exemplo claro dos terrenos usados como depósito de lixo é o espaço ao redor da Arena Jaraguá. O assunto foi levantado por diversas vezes na Câmara. “Tocamos sempre nesse assunto, mas sempre ficamos esperneando e não chegamos a soluções palpáveis para esse problema”, alertou Sarti.
A última medida da Prefeitura foi anunciada pelo líder de governo, vereador Ademar Possamai (DEM), que disse que a Arena vai contar com um vigia para evitar que as pessoas depositem lixo e outros dejetos nos arredores do ginásio. Ainda, segundo Possamai, será construído um muro em volta do Cemitério Municipal e da estrutura da Arena Jaraguá.

[b]Solução para resíduos da construção civil[/b]

Sarti adiantou que a Prefeitura de Guarulhos reserva terrenos, com aproximadamente 600 metros quadrados cada, e constrói uma pequena estrutura para receber todo o tipo de material que não pode ser levado para o lixo comum. Dois funcionários recebem e indicam o destino para o que os moradores, que voluntariamente levam os resíduos para o local. “Os funcionários nem descarregam o que é levado pela população”, comentou.
Eles recebem geladeiras, sofás, computadores, lixo eletrônico e resíduos da construção civil, materiais que a população geralmente não consegue dar uma destinação. Amarildo comentou que as telhas de amianto, que contém o material tóxico e nocivo ao meio ambiente, são tratadas especialmente pela entidade e recebem outra destinação.
A solução encontrada pela secretaria para dar destinação dos resíduos vindos de reformas e das construções na cidade paulista foi bem simples: reaproveitar esse material (que inclui tijolos, telhas, azulejos, concreto, entre outros) para utilizá-los na pavimentação das vias. “Esses materiais são compactados em vários tamanhos, conforme a necessidade, e depois são usados como matéria-prima para fazer lajotas e meios-fios. Também serve para ser utilizado na base da pavimentação”, explica Sarti.
O verde lembrou que a base para pavimentação consome 70% do custo da obra. A base é feita pela Prefeitura em contrapartida ao investimento feito pelos moradores em programas como o Nosso Asfalto. “Se Jaraguá do Sul adotar esse sistema, pode ter os custos nas obras reduzidos drasticamente”, ressaltou Amarildo.

[b]Lixo reciclável também tem vez[/b]

O lixo reciclável também é recebido pelos depósitos espalhados em diversos pontos da cidade de Guarulhos, que tem uma população de aproximadamente 1 milhão e 300 mil habitantes. O munícipe tem de levar todo o lixo separado e colocar nos respectivos locais para a coleta. Segundo Sarti, há a chance de fazer a coleta de óleo, que atualmente é feita também pela Câmara de Vereadores em Jaraguá do Sul dentro do projeto “De óleo no futuro”.
Há também a coleta seletiva de lixo reciclável, mas o principal resultado da iniciativa em Guarulhos é a criação de uma consciência maior nos munícipes. Sarti comentou que Jaraguá também pode ser referência e que a Engepasa, empresa que cuida da coleta de lixo, faz um bom trabalho nesse sentido.
Ele comentou que há a necessidade de uma maior parceria entre os setores público e privado. O vereador, apesar de elogiar o trabalho feito em Jaraguá do Sul, disse que nossa cidade está longe da realidade ideal. Ele destacou que a construção de uma usina para o aproveitamento do lixo reciclável e de uma destinação própria para o lixo comum devem ser prioridades.

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