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A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul aprovou por unanimidade (dez votos), na sessão da última quinta-feira (26), o projeto de lei nº 225/2010, que abre crédito suplementar de R$ 40 mil para a Fundação Cultural. Segundo o projeto, a verba será usada para a compra de móveis, como estantes, para a acomodação adequada dos documentos no Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel, que na semana que vem começa a operar em nova sede na rua Walter Marquardt.
O dinheiro veio da sobra de orçamento da Câmara. O líder do governo, Ademar Possamai (DEM), destacou a importância do novo espaço para a preservação da memória do município, pois o antigo local não tinha mais capacidade para comportar os documentos. “Embora locado, este é um espaço próprio para o arquivo. Por hora, vamos fazer as adequações para o espaço”, comentou. “A verba veio da sobra de recursos da Câmara e isso mostra a sua preocupação com essa área”, finalizou Possamai, ao se referir à presidente Natália Lúcia Petry (PSB), ex-presidente da Fundação Cultural, que também vinha manifestando preocupação com a situação dos documentos.
Natália explicou também que toda a documentação da Câmara, incluindo todos os projetos aprovados, vai para o Arquivo Histórico, que graças à competência da historiadora Silvia Kita guarda adequadamente todos os documentos que representa a memória do município, e convidou os vereadores e os munícipes para visitarem a entidade.
Ela lembrou que havia feito uma indicação para que fosse procurado um novo local para a sede, o que considera a continuação do trabalho que desenvolveu no município. “O antigo prédio não podia atender às exigências da lei e do Ministério da Cultura”, disse.
[b]Francisco se indigna com a falta de detalhes em projeto[/b]
O presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Francisco Alves (PT), mostrou seu descontentamento com a falta de especificação nos projetos enviados pelo Executivo. Apesar de entender a importância da verba para a adequação do novo espaço do Arquivo Histórico, ele argumentou que fica difícil desenvolver o trabalho de fiscalização que exerce na comissão. “Gostaria que fosse especificado o que foi feito, mesmo após os móveis serem comprados, o valor dos mesmos”, cobrou o petista, que já mencionou o problema na apreciação de outros projetos.