O vereador Justino Pereira da Luz (PT), relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Schützenfest, reuniu-se na tarde desta quarta-feira com o procurador jurídico da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Leonel Pradi Floriani, para discutir qual é a melhor estratégia jurídica para garantir que a empresa Fábrica de Show envie a prestação de contas oficial da festa. E decidiram que a comissão vai pedir uma medida cautelar de exibição de documentos para a empresa que recebeu recursos públicos, geriu a tradicional festa jaraguaense e deixou um rombo estimado em R$ 800 mil.
A CEI decidiu requisitar a documentação via judicial depois que foi vencido o prazo de 48 horas dado ao dono da empresa, Genilson Medeiros, e ao contador José Gentil Nichelle, para que entregassem a documentação que, pelo contrato de gestão assinado por eles com a Associação dos Clubes e Sociedades de Tiro do Vale do Itapocu (ACSTVI), deveria ter sido entregue um mês após o término da festa que aconteceu em outubro.
O prazo foi dado a Genilson e José Gentil durante os depoimentos que os mesmos prestaram à CEI, na tarde da última quarta-feira (10 de março), quando os vereadores observaram que os mesmos entraram em contradições e não souberam explicar e justificar tanto atraso na prestação de contas. Além de prometerem as contas, eles se comprometeram também em entregar os extratos da conta da Fábrica junto à Blucredi. A ACSTVI também enviou ofício à CEI comunicando que vai acionar judicialmente a Fábrica de Show pelo mesmo motivo.
Jornalista responsável: Rosana Ritta – Registro profissional: SC 491/JP