Arlindo Rincos foi à tribuna na sessão ordinária desta terça-feira, 5, para questionar a Administração Municipal sobre o empréstimo de R$ 5 milhões feito ao BADESC. O vereador destacou uma notícia veiculada em jornal local que registrava o empréstimo e citava as vias da cidade que serão asfaltadas com auxílio desse recurso. As ruas são a Augusto Demarchi, Prefeito José Bauer e Waldemar Rau, no bairro Três Rios do Sul e também a via que dá acesso ao Centro de Inovação de Jaraguá do Sul.
“Espero que aconteça mesmo essas pavimentações. O prefeito prometeu que faria tudo com recursos próprios, mas pegou empréstimo. Quero lembrar que nós também aprovamos aqui o empréstimo de outros R$ 5 milhões junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. E estamos esperando que as ruas desse projeto sejam contempladas”, advertiu.
As vias que estão previstas neste projeto são a Dorval Marcatto (bairro Tifa Martins), Arduino Perini (Jaraguá 99), Irineu Franzner (Tifa Martins), Amandus Rengel (Rio da Luz) e Cecilia Planincheck (Rau). Rincos cobrou o Executivo para que essas comunidades também sejam atendidas.
TELHADO DESAPARECIDO
Arlindo também cobrou da Administração respostas aos seus pedidos de explicação sobre o desaparecimento do teto do refeitório da Escola Ribeirão Cavalo. Segundo o parlamentar, a indagação foi feito primeiramente ao secretário municipal de Educação, Elson Quil Cardozo, mas o administrador argumentou que esses esclarecimentos não competiam a ele. Ainda conforme Rincos, ele teria ligado para o secretário da Fazenda, Ademar Possamai, para que pudesse enviar informações sobre as obras naquela escola como o contrato com a empresa e notas fiscais, porém o secretário teria dito que o processo é muito volumoso, por isso demorariam para apresentar.
Rincos avisou que o secretário vai amanhã na escola, com a equipe jurídica da Prefeitura, para tentar ver o que pode ser feito e explicar o que pode ter acontecido com o telhado que sumiu.
“Os alunos estão fazendo suas refeições numa tenda improvisada. Uma vergonha. Quando chove alaga o refeitório, a cozinha, a sala dos professores, infelizmente”, lamentou.